Todos os dias podemos facilmente notar uma série de atividades cobradas por nossa mente e por nossos condicionamentos, muitas delas são coisas simples e alguns de nós até lista faz para não esquecer nada. Algumas atividades são prazeirosas, outras, nem tanto, algumas são para a própria satisfação, outras para agradar aos outros ou fazer o que é ‘certo’.
Somos um micro-sistema do Universo, com toda diversidade, nenhum dia é igual ao outro, são tantas as variáveis e se tirarmos a destruição e interferência do homem (mente) tudo funciona perfeitamente.
Sentir o fluxo natural que existe dentro de nós (nossa própria natureza) é algo que acredito ser conquistado com o silêncio, a observação consciente e a meditação. Reconhecer nosso Eu Interior e aceitar as mudanças desse fluxo natural é algumas vezes visto como egoísmo ou espontaneidade, mas é certo que ser verdadeiro e condizente com tua verdade muitas vezes é difícil, mas sempre engrandecedor para a alma. Cada um de nós tem um fluxo natural de equilíbrio e de saúde diferente do outro.
Acredito que temos muito potencial para exercer e praticar milhares de atividades criativas, produtivas, intuitivas, porém se esse potencial seguir o fluxo natural…aí sim nos deparamos com o êxito e o êxtase de algo realizado com a sensação de leveza e fluidez.
E não tem porque se preocupar, seguir seu fluxo não é ficar sem fazer nada, esse momento até existe e é importante, mas somos seres herdeiros da mente divina da criação.
Esta bem! E quando temos aquela coisa chata pra fazer que não pode ser deixada para amanhã?
Se nosso fluxo de equilíbrio vai bem e estamos conscientes, transformamos esse momento por algo mais prazeroso e mais leve. O oposto disso seria se perder em tudo que se faz e acabar se tornando um robô de si mesmo.
Quanto mais entramos na nossa essência, menos nos preocupamos com o que vem de fora, porém, mais compreendemos e aceitamos o outro “ser” diferente.
Tudo sempre é de nós conosco, dilemas, queixas, frustrações…
Vamos nos aceitar, aceitar nossos limites, nos compreender e sentir nosso fluxo! Esse parece ser o princípio mais simples do que mais pode mover e transformar o Mundo!
Paula Chang
Foto: João Marcelo Martins
Comentários
Postar um comentário