Estou a alguns meses morando em Portugal, depois de entender no meu coração que estava no momento de sacudir a vida, mudar de ares e perder um pouco do chão.
Aqui, nessa nova vida, cheia de desafios me peguei sentindo conforto e até mesmo a sensação de alívio por passar pelos mesmos lugares e já me sentir em casa de certa forma.
Mas dai me peguei a pensar... 'Esse mesmo conforto já foi palco de um comodismo deprimente'.
Como tantos assuntos dessa jornada, existe uma linha tênue entre o conforto e o comodismo.
Sentir-se em casa é maravilhoso, mas cair nas armadilhas da mente medrosa é perigoso, afinal estamos aqui para experimentar o mundo, aprender e concluir, ou não rs.
Já pensou quantas vezes vc deixou de fazer alguma coisa por medo?(muitas vezes sem consciência de que era medo)
O medo nos cega, não enxergamos as coisas reais à nossa frente e não enxergamos dentro de nós, nosso coração, nossa intuição, Deus...
Quando começamos a meditar na existência, observar e contemplar tudo a nossa volta, as coisas simples da vida, a energia das pessoas, belos sorrisos, gestos de carinho, a natureza, as belas invenções do homem, novos aromas, novos locais, novos sabores, novas amizades e a singularidade de cada ser tão diferente um do outro, tudo passa a ser vivido de fato!
Somente uma pessoa pode tornar sua vida mais atrativa, você mesmo!
Diga um grande SIM para a vida, para o novo e para a oportunidade de utilizar toda essa existência para se tornar luz!
Paula Chang
Foto: Paula Chang
Foto: Paula Chang
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