Hoje estava pensando em minha mãe e lembrando da minha visão de criança, aquela visão pura e livre de preconceitos que abstrai a essência do outro através da energia e da observação contemplativa.
Que bela mulher, cheia de vida, de brilho, de beleza, de sensualidade, de garra e sensibilidade.
Essa mulher é exatamente o que ela é e talvez ela mesma algum dia não tenha observado isso de si mesma.
Todos nós temos esse brilho estonteante e cheio de energia e temos uma felicidade inesgotável que vem da nossa alma!
Quando me deparo com um idoso, vejo uma criança, um adolescente, um adulto... uma história, sabedoria e beleza.
Quando envelhecemos, acredito que um dos grandes aprendizados e desafios seja não deixar morrer isso dentro de nós e separar o ser real e infinito do ser cheio de limitações físicas, afinal o corpo físico envelheceu, mas a alma não.
É de fato a grande oportunidade de enfim se desapegar de vez do que é terreno, não deixar morrer essa criança e valorizar o que realmente importa!!!
Sorte de quem tiver o privilégio de chegar a terceira idade!
Eu quero ☝🏾
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